A Muralha da China, ou a Grande Muralha, teve sua construção iniciada por volta de 220 a.C. por determinação do primeiro Imperador Chinês Qin Shihuang, da dinastia Qin, com o objetivo de proteção militar no norte do Império chinês, estendendo-se por cerca de três mil quilômetros.
As primeiras barreiras surgiram antes da unificação do império, em 221 a.C. Ao transformar sete reinos em um país, o imperador Qin Shihuangdi começou a unificar a muralha, ampliada nas dinastias seguintes. Os últimos trechos da obra foram erguidos por volta de 1568. A obra demorou 20 séculos para ser finalizada.
A Grande Muralha foi construída por milhares de camponeses que, em troca do trabalho, eram liberados do pagamento de impostos. Há registros falando que, por causa da má alimentação e do frio, até 80% dos operários morriam trabalhando. Devido à isso, a Muralha da China foi apelidada de “o maior cemitério do mundo”.
Em 2009, um novo estudo concluiu que a Grande Muralha da China tem 8.850 quilômetros de comprimento – até então, o tamanho oficial da muralha era de 5.000 quilômetros. É a mais longa estrutura já construída pelo homem.
Em 1987, a Organização das Nações Unidas (ONU) classificou o monumento como Patrimônio Histórico Mundial, protegendo-o contra os projetos de construção civil permitidos pelas leis chinesas. Mesmo assim, a integridade da Grande Muralha permanece ameaçada. Agricultores continuam a roubar tijolos do muro para cercar jardins e construir chiqueiros. Além disso, os cerca de dez milhões de turistas visitam o monumento anualmente colaboram para a sua destruição, ao levar pedaços do muro como lembrança para casa.
Ao contrário do que diz a crença popular, a Muralha da China não pode ser avistada da Lua. Quem primeiro publicou o boato foi a revista norte-americana The Century, em 1893. E quem desmentiu o fato foi Yang Liwei, o primeiro chinês a viajar para o espaço.
