Construída no século XV, Machu Picchu “velha montanha” é também conhecida como “cidade perdida dos Incas“. Localizada no topo de uma montanha da cordilheira dos Andes, a 2.400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru, a cidade hoje é o principal símbolo do Império Inca, que foi destruído com a chegada dos espanhóis à região no século XVI.
Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe entre as pedras. A construção original é formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas.
O lugar, pela obra humana e pela localização geográfica, é de Patrimônio mundial da UNESCO, tendo sido alvo de preocupações devido à interação com o turismo por ser um dos pontos históricos mais visitados do Peru.
Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu, e a mais aceita diz que foi um assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seus seguidores mais próximo, no caso de ataque.
A cidade perdida dos Incas foi oficialmente encontrada em 1911, muitos anos após a colonização espanhola. Os Incas escolheram o local para construir sua cidade sagrada por duas razões: primeiro porque as montanhas e o povo que viviam ali, eram considerados sagrados, e porque a altitude fazia com que a região fosse perfeita para estudos astronômicos.
A cidade de Machu Picchu era tão avançada que, em 1911, as construções dali eram mais resistentes contra terremotos do que as cidades contemporâneas que os espanhóis ergueram no território peruano. O grau de inclinação e as pedras utilizadas nas casas são os fatores responsáveis por isso. Os Incas acreditavam, desde aquela época, que as pedras possuíam energias especiais. Essa é a razão de toda a cidade de Machu Picchu ter sido construída com pedras