Há 15 dias estive em Nova Iorque e ao caminhar por lá, me perguntava como foi possível acontecer algo tão terrível como o atentado em 11 de Setembro.
Me lembro das várias vezes que subi ao World Trade Center com grupos de brasileiros, enquanto era guia da Agaxtur nos idos dos anos 80 – 90.
A quantidade de concreto daqueles edifícios dava para fazer uma estrada de ida e volta entre São Paulo e o Rio de Janeiro.
Um amigo me perguntou: Era luxuoso mesmo o lugar ?
Minha resposta: Sim!
Me lembro do “pé direito” alto no saguão, onde se formavam as filas para chegar ao topo. Suas paredes de mármore demonstravam toda a ostentação característica dos prédios americanos.
Os elevadores subiam numa velocidade incrível, chegando a provocar uma pressão nos ouvidos! Só isso, já era um diferencial no passeio.
Do alto, tínhamos uma belíssima vista 360 graus de toda a ilha de Manhattan.
No lado sul, se avistava a Liberty Island e a Estátua da Liberdade. A leste, as Pontes Manhattan e Brooklyn, a oeste, o final do East River e o Estado de New Jersey e ao norte, a ilha de Manhattan, com destaque ao Empire States Building.
No dia 11/09/2001 eu estava em Praga (República Tcheca), com um grupo de amigos da cidade de Tietê (SP), quando um deles me liga no quarto do hotel e diz: Liga urgente na TV!
Liguei e vi a cena dos aviões “entrando” nas torres. Minutos depois, a primeira torre desaba.
Minhas pernas enfraqueceram e caí de joelhos no chão, como se um pedaço da minha história se fosse com aqueles prédios.
Muitos anos se passaram e voltei a Nova Iorque várias vezes, mas o espaço estava vazio.
Boas memórias e muitas amizades se desenvolveram ao longo do tempo que visitei as torres.
Hoje, a Freedon Tower ,ocupa o lugar das torres e está quase pronta para ser mais um lugar de visitas na Big Apple.
Ficaram as memórias e o imenso desejo que uma história como essa não aconteça novamente.
