Mergulhar em um mar cheio de águas-vivas parece ser um pesadelo para muitos, até porque o resultado não seria um dos melhores. Mas na ilha Eil Malk, no Palau, que fica no Oceano Pacífico, isso é possível para os mais corajosos que gostam de um desafio.
No lago Jellyfish no arquipélago de Palau, as águas-vivas foram ao longo dos anos perdendo seus ferrões, tornando-se inofensivos aos humanos. Elas migram através deste lago marinho de águas salinas, que se conectam ao mar.
Mesmo cercado por terra e isolado do oceano, o lago retém as águas-vivas, por isso elas acabam não usando ferrões, até por que não há mais predadores no lago. Atualmente há cerca de 8 milhões delas no lago.
O que em um primeiro momento pode parecer assustador, na verdade, é um programa inofensivo. Visitar esse lago chamado pelos locais de Ongeim’l Tketau é uma oportunidade única de ver águas lotadas de águas-vivas sem que elas ofereçam qualquer risco de queimar. O mergulho é feito na Ilha Mercherchar sul de Palau.
Embora seja possível mergulhar junto com águas-vivas, chegar abaixo de 15 metros pode ser fatal devido a uma camada de sulfeto de hidrogênio altamente tóxico e que pode ser absorvido pela pele. Algumas pessoas mais sensíveis podem ter a pele incomodada pelas águas vivas douradas, por causa da sensibilidade.
