Um dos países mais fascinantes que conheço é o Egito, tenho essa percepção por causa de sua história milenar e monumentos que nos enchem de conhecimento e nos impressionam pela sua magnitude.
O país tem o tamanho do estado do Mato Grosso e uma população de quase 100,5 milhões de habitantes. Apesar de parecer grande em extensão, existem apenas 3,75% de áreas cultivadas para uma população de 57,3% residindo em áreas rurais, afinal, o Egito tem uma história longa de estreitas relações com o Nilo e a agricultura continua sendo a principal atividade econômica do país. No entanto, saiba que a produção de gás natural também coloca o Egito no mapa dos principais produtores do mundo, ocupando a 15ª posição. Por outro lado, os gastos públicos com saúde em 2016 representavam apenas 1,6% do PIB nacional, o que possivelmente explica a baixa expectativa de vida dos egípcios: 71,4 anos.
A capital do país é Cairo, a moeda oficial é a libra egípcia e o idioma oficial é o árabe. Mas ao pensar em Egito, fica fácil pensar em pirâmides, faraós, Cleópatra e toda essa rica parte cultural. Os passeios pelo território egípcio concentram-se nestes marcos e, acredite em mim, eles valem muito a pena. É por isso que o Egito registrou em 2017 a chegada de 8,1 milhões de visitantes. Mas o povo do lugar lembra muito alguns elementos da cultura brasileira, como a receptividade aos turistas e a paixão pelo futebol. Outro aspecto interessante é que a maioria islâmica não é sinônimo de uma rigidez na sociedade, que é bem comum em outros países teocráticos da região. Serve para mostrar a tolerância e o respeito aos preceitos religiosos, algo curioso para qualquer viajante que aprecie peculiaridades culturais.
A melhor época para estar no país é entre outubro e maio, pois, apesar de ser um período com mais turistas, é quando o calor não castiga tanto para os menos acostumados com o clima local. Por fim, se há um passeio que eu adiei em minhas andanças pelo mundo e acabei me arrependendo de não ter feito antes, com certeza, foi o cruzeiro pelo Nilo.