KORCULA
Korcula foi mais uma ilha que me encantou. Todas elas, até agora, são muito parecidas, mas cada uma delas possui suas peculiaridades e, com toda a certeza, devem ser visitadas.
O centro histórico é pequeno e a rua que beira o mar está repleta de restaurantes. É um lugar imperdível para, no mínimo, tomar um café.
Duas coisas me chamaram a atenção no centro histórico:
1) O museu etimológico guarda o colar que a Madre Teresa de Calcutá ganhou ao receber o prêmio Nobel da paz.
2) Dizem os habitantes da ilha que o grande Marco Polo nasceu na cidade, em 1254.
Terminei minha visita às 11h45, para ir ao porto tomar mais um ferry em direção a Ston.
O porto fica a apenas cinco minutos do centro, e quinze minutos foi o tempo de travessia até Orebic. De lá, sai rumo a Ston e, no caminho, encontravam-se mais lindas paisagens e várias vinículas.
Ston é a maior salina de toda a região dos Bálcãs: são 44 piscinas, nas quais a extração é realizada somente por meio do sol e do vento.
A cidade já foi cercada por muros, e você ainda consegue ver alguns deles pelas montanhas.
Resolvi fazer algo que fugia dos meus planos: Medjugorje estava a apenas uma hora e meia de Ston, então, resolvi desviar meu caminho e conhecer esse lugar de peregrinação católica na Bósnia Herzegovina.
A travessia da fronteira foi tranqüila, e o visto não é necessário para brasileiros.
Medjugorje já é o terceiro maior destino de peregrinação de toda a Europa, atrás somente de Lourdes e Fátima.
Ali, fica a igreja de São Tiago, onde peregrinos levam seus pedidos e fazem suas orações.
O lugar das aparições da Virgem Maria fica a dois quilômetros da igreja, o que consistia numa caminhada de quase uma hora – tempo esse do qual eu não dispunha.
De lá, saí, já no início da noite, em direção a Dubrovnik, o terceiro lugar que desejava conhecer nesta viagem. Uma dica aqui é importante: evite dirigir a noite nas estradas na Croácia, principalmente nas regiões costeiras, onde as estradas são sinuosas e sem muita sinalização.
Cheguei a Dubrovnik duas horas após minha saída de Medjugorje, e ver os muros da antiga cidade iluminados é um sinal de que coisa boa virá pela frente.
Deixei as malas no hotel e fui jantar no restaurante Arsenal (recomendo). Agora, de volta ao Hotel Argentina (recomendo), escrevo estas linhas apreciando a vista de Dubrovnik iluminada.
Amanhã, poderei conferir se ela é realmente tudo o que aparenta ser!